Dicas de debugging: resolva bugs mais rápido
Um bug bem escondido pode atrasar uma entrega inteira. Aqui vão dicas diretas e práticas para você parar de perder horas procurando o erro e começar a fechar issues com mais confiança.
Primeiros passos: reproduza e isole
Antes de qualquer coisa, consiga reproduzir o erro de forma consistente. Se não consegue reproduzir, descreva o passo a passo mínimo que cause o problema, o ambiente (sistema, versão, variáveis) e os dados usados. Tente isolar: reduza o código ao menor trecho que ainda apresenta o bug. Isso corta 80% do trabalho mental.
Se o problema some ao isolar, adicione partes de volta uma a uma — essa técnica de inclusão ajuda a encontrar a causa exata. Use branches no Git para testar hipóteses sem sujar a main.
Táticas práticas e ferramentas
Logs bem colocados valem ouro. Aumente o nível de log localmente, imprima valores críticos e timestamps. Não jogue logs em todo lugar: registre apenas o que muda o estado ou confirma uma suposição. Ferramentas como Sentry, Logstash ou mesmo console/print podem mostrar onde o fluxo diverge.
Use o debugger do seu ambiente: breakpoints e inspeção de variáveis economizam tempo em comparação com prints aleatórios. Para Python, pdb; para aplicações web, o DevTools do navegador; para C/C++, gdb ou lldb. Aprenda atalhos do debugger — eles aceleram testes e experimentos.
Se o bug apareceu após uma mudança, faça git bisect para identificar o commit culpado. Para problemas de performance ou memória, use profilers e ferramentas como valgrind, perf ou o profiler do seu framework. Para race conditions, tente testes com carga e ferramentas de reproducibility.
Não subestime o poder do rubber duck debugging: explique o problema em voz alta ou para outra pessoa. Ao verbalizar, muitas vezes você encontra a suposição errada que gerou o bug.
Para erros intermitentes, capture o máximo de contexto possível: logs, heap dumps, traces e horários. Configure monitoramento e alertas que coletem esses dados quando o erro ocorrer novamente.
Adote um checklist simples: 1) reproduzir, 2) isolar, 3) revisar mudanças recentes, 4) checar dependências e versões, 5) adicionar logs/breakpoints, 6) testar correção com casos automatizados. Transforme essa lista em um hábito antes de abrir ou fechar issues.
Por fim, escreva um teste que falhe antes de corrigir (TDD rápido). Isso evita regressões e documenta o bug. Depois da correção, rode a suíte completa e inclua um comentário no commit explicando a causa real.
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